quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

SOBRE O DOM DE LÍNGUAS



O Que a Bíblia Ensina Sobre o "Falar em Línguas".
Quase todos os grupos religiosos tentam "provar" que são a religião verdadeira. Freqüentemente, eles apelam para algum tipo de sinal, milagre ou experiência sobrenatural. Os católicos, por exemplo, citam o aparecimento de Maria; os mórmons alegam as visitas de um anjo a Joseph Smith; os espíritas têm uma variedade de sinais e manifestações do sobrenatural; as igrejas neo pentecostais realizam pela TV curas, expulsões de demônios e milagres; as igrejas pentecostais tradicionais têm línguas, curas, e o batismo do Espírito Santo. E a lista continua. Certamente, não é Deus aquele que realiza todas estas demonstrações, em todos estes diferentes grupos. Como podemos saber com certeza se um sinal ou uma língua ou um fenômeno sobrenatural é de Deus ou não?

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

                       DUALISMO   VS.   HOLISMO



Pois bem amados,vamos falar agora sobre um papo teologico sobre a definição da alma segundo os que creem nas Escrituras,existem 2 grupos que definem sua visão sobre a crença da alma,temos uma alma ou somos uma alma?

como classificamos isso? abaixo as devidas explicações de forma simples e clara.

Dualismo – A visão do ser humano no contexto imortalista é que este possui uma natureza dualista, isto é, tem um corpo e possui uma alma [nephesh, no hebraico, psiquê, no grego], que seria imortal e estaria presa dentro do corpo e que é liberta por ocasião da morte deste, indo imediatamente para o Céu ou para o inferno, durante toda a eternidade. Na ressurreição, apenas o corpo morto ressuscita, pois a alma imortal já está lá, liberta do corpo, há muito tempo, religando-se a este por ocasião da ressurreição dos mortos que se dá no momento da segunda vinda de Cristo (cf. 1Co.15:22,23).


Essa é a visão dualista da natureza humana, de imortalidade da alma. Noutras palavras, você é uma pessoa que tem outra “pessoa” dentro de você. A visão tricotomista do ser humano ensina o mesmo contraste dualista de corpo e alma e prega que nós somos um espírito, possuímos uma alma e moramos em um corpo. Portanto, ambas as visões – dualista e tricotomista – serão refutadas da mesma forma, visto que possuem os mesmos conceitos básicos sobre a constituição da natureza humana.

Holismo – O conceito holista da natureza humana prega, ao contrário da imortalidade, que o ser humano não tem uma alma: ele é uma alma. Ele vive como uma alma, ele morre como uma alma. Uma alma vivente significa apenas um “ser vivo”. Nós não temos uma alma imortal presa dentro do nosso corpo que é liberta por ocasião da morte. A morte é o último inimigo a ser vencido (pelo fator “ressurreição”), e não o libertador da “alma imortal” (cf. 1Co.15:26). Pessoas morrem, pessoas ressuscitam.


Corpo, alma e espírito são características da mesma pessoa e não pessoas separadas. O espírito é o princípio ativador da vida, é aquilo que dá animação ao corpo, é o sopro de Deus por meio do qual respiramos e somos seres (almas) viventes. É esse o simplismo bíblico sobre a criação da natureza humana, que elimina os complexos malabarismos propostos por Platão em sua tese sobre a natureza dualista e a sobrevivência da alma após a morte em um estado consciente.


Fonte: extraido do livro ''Imortalidade da Alma'' de Lucas Banzoli.

domingo, 11 de janeiro de 2015

                   UM POUCO SOBRE MISSÕES URBANAS!


O contexto social

Os grupos urbanos diferenciam-se pelas formas próprias de expressão, ou seja, por suas ideologias político-sociais, pelas músicas, vestimentas, linguagens, inclinações religiosas ou anti-religiosas. Para atendermos melhor o processo de evangelização dos grupos urbanos, se faz necessário entender conceitos como contra cultura e cultura de massa, como influenciaram e modificaram o estilo de vida das pessoas nas últimas décadas. Para entender o homem é necessário compreender a sua história. O homem é a conseqüência da evolução de fatos e sugestões que formaram seus pensamentos, costumes e culturas. Hoje encontramos nas grandes cidades diversos grupos étnico-linguísticos, alguns denominados "tribos urbanas", "alternativos", "movimento Underground" e é neste meio que encontramos pessoas feridas, amarguradas, presas a vícios, com seus sonhos roubados, identidades trocadas e na maioria das vezes vivendo neste contexto à maioria às vezes inconscientes.
Percebemos que o cenário underground tem crescido cada vez mais...

A responsabilidade social da Igreja

“Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo; fique o caso convosco” Mt 27.24

O que cristãos têm a ver com os problemas dos centros urbanos? Por que devem os cristãos se envolver com o social?

No final das contas, existem duas atitudes que eles podem adotar com relação ao mundo. Uma é a fuga, outra é o engajamento.

Fugir” significa voltar as costas ao mundo em rejeição, lavar as mãos das coisas do mundo, mesmo sabendo, como Pilatos , que nem assim desaparece a responsabilidade, e endurecer o coração aos agonizantes gritos de socorro.

Engajar-se”, por outro lado, significa voltar o rosto para o mundo em compaixão, sujar as mãos, sofrer e gastar-se a serviço deste e sentir no fundo do ser o comovente e incontido amor de Deus.

Viver dentro da igreja em comunhão uns com os outros é mais conveniente do que servir em um ambiente externo apático ou mesmo hostil.

Ao invés de tentarmos fugir à nossa responsabilidade social precisamos abrir os ouvidos e escutar a voz daquele que conclama seu povo em todo tempo a sair.

Missão é a nossa resposta humana à divina comissão. É todo um estilo de vida cristão, que tanto inclui evangelismo quanto responsabilidade social, sob a convicção de que Cristo nos envia ao mundo assim como o Pai a ele o enviou.

Por que devem os cristãos se envolver com a responsabilidade social?

1º. O Senhor é Deus tanto da justiça quanto da justificação

“que faz justiça aos oprimidos; que dá pão aos famintos. O SENHOR solta os encarcerados; o SENHOR abre os olhos aos cegos; o SENHOR levanta os abatidos; o SENHOR ama os justos; o SENHOR guarda os estrangeiros; ampara o órfão e a viúva, mas transtorna o caminho dos ímpios”. Sl 146.79

2º. O Senhor nos envia como o Pai O enviou – Jo 20.21

“Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele” At 10.38

Se a missão cristã é para ser modelada pela missão de Cristo, ela certamente implicará — assim como Ele o fez — penetrarmos no mundo das pessoas. Isto significa entrar no mundo dos seus pensamentos, da sua tragédia e solidão, a fim de compartilhar Cristo com eles lá onde eles estão.

Significa disposição para renunciar a conforto e à segurança de nossa própria formação cultural, a fim de nos doarmos em serviço a indivíduos de outra cultura, de cujas necessidades quem saber jamais tenhamos conhecimento ou experiência.

3º. Não se deve separar fé de amor

Ao caminharmos pelas Escrituras, podemos ver em todos os apóstolos a mesma ênfase na necessidade de obras de amor.

Tg 2.17,18 - fé sem obras é morta.

1 Jo 3.17 – aquele que tem recursos, deve repartir com quem não tem.

Tt 2.14 – somos um povo zeloso de boas

Ef 2.10 – Fomos criados para boas obras

Gl 5.6 – a única coisa que tem valor é a fé que atua pelo amor

Portanto, temos a surpreendente seqüência de fé, amor e serviço; a verdadeira fé se expressa pelo amor, o verdadeiro amor se revela através do serviço.

Fé salvadora e amor salvador caminham lado a lado; onde quer que um deles falte faltará também o outro. Nenhum deles pode subsistir sozinho.

Que faremos diante dos desafios das nossas metrópoles? Lavaremos nossas mãos como Pilatos, tentando nos isentar da responsabilidade frente a um mundo não apenas sem salvação, mas sem pão, sem roupas, sem casa, sem esperança?

Busquemos o equilíbrio bíblico em nossas igrejas – ofereçamos ao mundo perdido o Pão vivo que desceu do céu – JESUS, sem, no entanto nos esquivarmos da ordem de Jesus a multidão faminta – “dai-lhes vos mesmos de comer” 
(Lc 9).